O Instituto Internacional de Exploração de Espécies (IISE), da Universidade do Arizona, já divulgou as espécies descobertas e registadas em 2009.
As espécies que fazem parte deste “top 10” de 2009 foram eleitas entre milhares descobertas um pouco por todo o mundo, no ano transacto. Sete das dez espécies estão em latitudes tropicais ou equatoriais. São elas:
- Um peixe-rã (Histiophryne psychedelica), habitante dos recifes de coral perto da Indonésia; tem cores muito garridas que lhe permitem viver camuflado.
- Uma esponja carnívora Chondrocladia turbiformis, que vive no mar a este da Nova Zelândia, pertence a uma antiquíssima família de esponjas carnívoras. Foram encontradas nas suas paredes espículas - estruturas no esqueleto destes animais - que também existiam num fóssil do Jurássico.
- Um peixe com dentes tipo presas (Danionella dracula), com aspecto vampírico, encontrado na Birmânia, que tem presas para lutar contra outros machos.
- Uma aranha dourada (Nephila komaci), a primeira espécie de Nephila descrita desde 1879. A Nephila komaci é a maior que se conhece do género com um tamanho de pernas, no caso das fêmeas, de 12 centímetros. Estes aracnídeos podem construir teias com um metro de diâmetro.
- Uma poliqueta (Swima bombiviridis), encontrada em profundidade junto da Califórnia, que tem a particularidade de lançar bolas bioluminescentes para enganar os inimigos quando se sente ameaçada.
- Uma lesma do mar (Aiteng ater), descoberta nos mangais do golfo da Tailândia, que se alimenta de insectos, o que é caso único, obrigando à criação de uma nova família.
- Uma nova espécie de cogumelo (Phallus drewesii), descoberto na ilha de São Tomé, é o único fungo incluído na lista. É um cogumelo com forma de falo, daí o nome, tem cinco centímetros e sustenta-se a partir das árvores, crescendo curvado para o chão.
- Um peixe eléctrico (Gymnotus omarorum), do Uruguai, uma espécie conhecida há décadas, por ser utilizado em laboratório para estudos fisiológicos sobre electricidade, mas que se pensava que pertencia a outra espécie.
- Uma planta carnívora “gigante” (Nepenthes attenboroughii), endémica da ilha de Palawan, nas Filipinas, que tem uma estrutura parecida com um jarro, mas cujo tamanho chama a atenção. O aparelho com 30 centímetros de altura e um diâmetro de 18 centímetros serve para caçar animais. A área onde se encontra é pequena e obrigou a planta a entrar directamente para a lista de espécies criticamente em perigo.
- Um tipo estranho de tubérculo comestível (parecido com o inhame, mas com vários bolbos), o Dioscorea orangeana foi encontrado em Madagáscar.
Esta lista é realizada todos os anos pelo instituto citado e por um comité internacional de taxonomistas.
Em comunicado, o instituto explica que “o destaque que se dá a dez espécies pretende chamar a atenção, de uma forma divertida, para a importância dos museus de História Natural, dos Jardins Botânicos e para o tema da biodiversidade”.
Esta lista anual, que começou a ser feita em 2007, serve igualmente para assinalar o nascimento de Carl von Linné (Suécia, 1707-1778), que inventou o modelo moderno de classificação de plantas e animais. Desde o início do seu trabalho, foram descritas e classificadas 1,8 milhões de espécies. Os cientistas acreditam que existem entre 2 a 100 milhões de espécies na Terra.
Quentin Wheeler, director do IISE, explica que “classificar espécies de todo o mundo e as suas características únicas são parte fundamental para entender a história da vida. Interessa-nos para enfrentarmos o desafio de viver num planeta em constante mudança”.
As espécies que fazem parte deste “top 10” de 2009 foram eleitas entre milhares descobertas um pouco por todo o mundo, no ano transacto. Sete das dez espécies estão em latitudes tropicais ou equatoriais. São elas:
- Um peixe-rã (Histiophryne psychedelica), habitante dos recifes de coral perto da Indonésia; tem cores muito garridas que lhe permitem viver camuflado.
- Uma esponja carnívora Chondrocladia turbiformis, que vive no mar a este da Nova Zelândia, pertence a uma antiquíssima família de esponjas carnívoras. Foram encontradas nas suas paredes espículas - estruturas no esqueleto destes animais - que também existiam num fóssil do Jurássico.
- Um peixe com dentes tipo presas (Danionella dracula), com aspecto vampírico, encontrado na Birmânia, que tem presas para lutar contra outros machos.
- Uma aranha dourada (Nephila komaci), a primeira espécie de Nephila descrita desde 1879. A Nephila komaci é a maior que se conhece do género com um tamanho de pernas, no caso das fêmeas, de 12 centímetros. Estes aracnídeos podem construir teias com um metro de diâmetro.
- Uma poliqueta (Swima bombiviridis), encontrada em profundidade junto da Califórnia, que tem a particularidade de lançar bolas bioluminescentes para enganar os inimigos quando se sente ameaçada.
- Uma lesma do mar (Aiteng ater), descoberta nos mangais do golfo da Tailândia, que se alimenta de insectos, o que é caso único, obrigando à criação de uma nova família.
- Uma nova espécie de cogumelo (Phallus drewesii), descoberto na ilha de São Tomé, é o único fungo incluído na lista. É um cogumelo com forma de falo, daí o nome, tem cinco centímetros e sustenta-se a partir das árvores, crescendo curvado para o chão.
- Um peixe eléctrico (Gymnotus omarorum), do Uruguai, uma espécie conhecida há décadas, por ser utilizado em laboratório para estudos fisiológicos sobre electricidade, mas que se pensava que pertencia a outra espécie.
- Uma planta carnívora “gigante” (Nepenthes attenboroughii), endémica da ilha de Palawan, nas Filipinas, que tem uma estrutura parecida com um jarro, mas cujo tamanho chama a atenção. O aparelho com 30 centímetros de altura e um diâmetro de 18 centímetros serve para caçar animais. A área onde se encontra é pequena e obrigou a planta a entrar directamente para a lista de espécies criticamente em perigo.
- Um tipo estranho de tubérculo comestível (parecido com o inhame, mas com vários bolbos), o Dioscorea orangeana foi encontrado em Madagáscar.
Esta lista é realizada todos os anos pelo instituto citado e por um comité internacional de taxonomistas.
Em comunicado, o instituto explica que “o destaque que se dá a dez espécies pretende chamar a atenção, de uma forma divertida, para a importância dos museus de História Natural, dos Jardins Botânicos e para o tema da biodiversidade”.
Esta lista anual, que começou a ser feita em 2007, serve igualmente para assinalar o nascimento de Carl von Linné (Suécia, 1707-1778), que inventou o modelo moderno de classificação de plantas e animais. Desde o início do seu trabalho, foram descritas e classificadas 1,8 milhões de espécies. Os cientistas acreditam que existem entre 2 a 100 milhões de espécies na Terra.
Quentin Wheeler, director do IISE, explica que “classificar espécies de todo o mundo e as suas características únicas são parte fundamental para entender a história da vida. Interessa-nos para enfrentarmos o desafio de viver num planeta em constante mudança”.
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