quarta-feira, 2 de junho de 2010

Shame on you Mr. Cardigos

Foto indicada no blogue "fogotabrase"

Parece incrível mas é verdade...Esta é a residência do pai do Director Regional do Ambiente, sem quaiquer problemas, nem contestação por parte do Director Regional do Ambiente, apesar de ter uma localização proibida por lei... Safa...

Fica na ilha do Corvo, ilha classificada de Man And Biosphere pela Unesco que pretende "promover o conhecimento, a prática e os valores para implementar as boas relações entre as populações e o meio ambiente". Ora aqui está um grande exemplo.

Até tinha alguma consideração por si, poderia ter mais, não fora a sua lamentável participação no "Bom Dia Açores". Que dirá sobre isto Álamo Meneses, Secretário do Ambiente? Não será uma justa causa para a demissão do Director Regional? Ainda por cima com a sua nomeação para a Comissão Interministerial para os Assuntos do Mar. 

A juntar à justificação dada à intervenção na Fajã do Calhau, junta-se agora a casa da família Cardigos no Corvo. Com estes dois, a defesa do ambiente por parte deste governo está de rastos... Perderam qualquer credibilidade.

As nossas atenções viram-se agora para Professor João Luís Gaspar, a nossa última esperança.

17 comentários:

Nuno Barata disse...

Esta casa foi construida ainda o Dr. Frederico Cardigos andava de coerios. Acho um abuso tentar colar isso á sua pessoa. Haja pudor.

Anónimo disse...

Para quem tem telhados de vidro...tem coragem...mas não se admire se um dia alguem vier dizer que os irmãos na advocacia fizeram isto ou aquilo e por isso devia demitir-se dos seus cargos...

Manuel Marques disse...

Os dois comentários anteriores deixam-me revoltado: então agora é assim? Autoriza-se tudo para os familiares e amigos e proibe-se para o mexilhão? Quem autorizou a construção naquele sítio? Ana Paula Marques quando estava no ambiente? E o Dr. Cardigos não diz nada, ele e ela que tanto berraram contra a construção de pequenas casas de veraneio na Fajã do Araujo em São Miguel? Vamos ser sérios e não façamos especulações colaterais sem nexo de casualidade. Telhados de vidro? Oh dr. Barata, isso vindo de si é de gargalhada.

Paulo Henriques disse...

Embora ache esta obra um aborto, ela já é muito antiga! Começou pelo menos há uns 10 anos, no mínimo! Pelo que sei isto terá sido pensado quando ainda o Cardigos pai era Presidente da Câmara Municipal do Corvo...

Nuno Barata disse...

Esta Obra, só para situar, foi aprovada num Govern o do PSD (o ultimo) e era presudente da Câmara do Corvo de então, o Manuel Rita eleito também então pelo PSD. O processo tem mais de 15 anos, O Dr. Frederico Cardigos nem estava nos Açores.
O seu a seu dono. Pudor nestas coisas fica sempre bem. Além disso a legenda da foto dá a entender que ela é de meinha autoria ou foi por mim dada a conhecer o que não é absolutamente verdade.
Eu não sou nem adepto nem procurador do Dr. Frederico cardigos que acho incompetente para as funções que desempenha e as provas estão bem à vista com os crimes cometidos pelas SCUT, Fajã do Calhau, São Lourenço, Golf de Santa Maria e outras haverá que eu nem conheço. Mas, dai a enxovalhar pelo que não é verdade, só se diminui a força de quem a tem por direito.

Amigos Conscientes (e Verdes) disse...

Nós conhecemos os Cardigos. A obra tem sim senhor uns 15 anos, pelo menos, e nunca acaba, isso ainda deve ser obra. O Frederico já vivia nos Açores, veio para cá viver assim que acabámos o curso de BMP na Ualg, ele já tem 40 anos, é de 70, dizem que falsificou os dados na pagina do governo para parecer mais novo, mas não acreditamos que a vaidade chegue a tanto, lol.
Agora o que interessa é que o Frederico há 15 anos ainda não era Director Regional, e não tem responsabilidades na casa do pai. O Frederico há 15 anos era um tipo menos convencido e mais "saudável". Hoje defende o indefensável e critica todas as ideias que vão contra as suas, perdeu completamente o espírito que o caracterizava. Temos pena e até saudades desse companheiro, mas há coisas que a gente sente e sabe que não voltam. Culpas na casa do pai não tem nenhumas.

Paulo do Nascimento Cabral disse...

Caríssimos, de falsos pudores estou eu cheio. Há que chamar as coisas pelos seus nomes. Falei em perda de credibilidade, pois como será que o Director Regional do Ambiente poderá defender uma legislação que não permite a construção na orla costeira, quando a sua própria família tem? O "faz o que digo não faças o que faço" não deveria ser um princípio de quem nos governa. No entanto, não concordo com o facto de ser incompetente, não nos esqueçamos que apanhou o "comboio a meio caminho", já muita muita asneira tinha sido feita pela Secretária Ana Paula Marques (dúvidas houvesse, basta ver os primeiros meses da legislatura, em que o secretário Álamo tentou corrigir algumas coisas, caindo no ridículo para justificar outras). Há que enaltecer a tentativa de informatização da gestão de resíduos (apesar de considerar que poderia ir mais longe), bem como os galardões das eco-freguesias (a dar os primeiros passos). Não o conhecendo, mas por aquilo que me dizem, deverá ser muito interessante ouvir falar e conhecer o ambientalista Frederico Cardigos e não o político Frederico Cardigos. Infelizmente não deveria ser assim.
Quanto aos telhados de vidro??? esta não percebi.

Alexandre disse...

Caro Paulo,
o seu discurso é desconexo. Não concorda com falsos pudores que o Cardigos filho tem (segundo si) mas acha que ele afinal é um homem competente, apesar de defender uma legislação que não pratica. Como político não vale um chavo mas como ambientalista é um tipo interessante, apesar de fazer crimes ambientais. Acusa-o de hipócrita mas defende mais abaixo que ele até é um gajo ás direitas, só é pena que seja Director Regional. Não percebo a sua justificativa. Será que quer ficar bem com todos?

Paulo do Nascimento Cabral disse...

Caro Alexandre, falo de pudores em relação aos comentários ao meu post. Não disse que o D.R. era competente, referi que não o considerava incompetente. Apenas manifestei o que me dizem, o que aliás está patente no post dos "amigos conscientes". Quanto ao ficar bem ou mal, não se trata disso, mas sim dizer as coisas que têm que ser ditas. Dúvidas existem, o post que estamos a comentar fala por si. Espero ter sido mais explícito. Obrigado pela chamada de atenção. Abraço

Nuno Barata disse...

Caro Paulo
Não quero entrar novamente em polémicas nem tenho tempo e pachorra para baixa politica ou seja politiquice.
1- O Frederico não tem culpa nem tem que se retratar por causa da casa do Pai que está lá há mais de 15 anos e na construção da qual não foi tido nem achado ( nós nem sabemos se ele concorda com o Pai ou se o detesta por aquilo).
2- O Frederico, por quem já nutri enorme simpatia e respeito, tal como por Álamo de Menezes, é incompetente porque mesmo tendo tomado o lema a meio da viagem bão lhe mudou o rumo.
3- Uma simples assumpção de culpa da tua parte sobre este post teria sido o suficiente para garantir a credibilidade da tua imagem e da instituição que representas e da qual sou associado com orgulho. Mas, à semelhança dos políticos de agora,preferes "chutar" para a frente e fingir que não erraste. Tenho pena.

Anónimo disse...

Realmente....aos anos que esta casa foi construída....não tem nada a ver mesmo! Santa Paciência!!!

Paulo do Nascimento Cabral disse...

Caro Nuno,

duas questões:

1 - Não julgue as coisas nem interprete o post pelos seus padrões;

2 - leia, releia e volte a ler. Quando achar que já percebeu o post, leia mais duas ou três vezes. Só então é que deverá comentar seja o que for.

Já sei que virá qualquer resposta de "bota-abaixo", pois o seu padrão é típico. De qualquer forma, aceite os meus melhores cumprimentos e até a uma próxima oportunidade que não esta.

Alexandre disse...

Eu só queria fechar a conta. Não deviam ter metido o Barata nisto, porque esta foto nunca foi do foguetabraze, penso eu mas posso estar errado. Qualquer pessoa pode ir ao google e fazer Frederico Cardigos que tem uma pagina do proprio com currículos dele, poderios de fotografias dele e da casa do pai dele. Bota vaidoso nisso!!! O Barata falou porque meteram o nome foguetabraze aqui.
A casa que eu saiba ainda ha pouco tempo estava sendo construida. Começou ha 15 anos mas prolongou-se. Isso esta na orla costeira... O que hoje é de um Cardigos, amanha sera de outro.
Qualquer dia a Quercus e a D.R.A. estão almoçando em S. Miguel, isto foi só uma zanga breve.

Jorge Fontes disse...

Independentemente de se concordar ou não com as politicas de ambiente ou a actuação do Director regional, criar estas cortinas de fumo para atingir a pessoa como forma de descredibilizar o político ou as opcções, parece-me, no mínimo, intolerável.

Paulo do Nascimento Cabral disse...

Caro Jorge Fontes, pergunto-lhe se encontra alguma informação incorrecta ou não verdadeira? Ahhh pois, não encontra. Mas não o ouvi manifestar-se contra o "chorrilho" de mentiras, inverdades e ataques pessoais que me fizeram enquanto presidente da Quercus. É assim que o Governo Regional tenta promover o associativismo? a participação cívica? Estamos muito mal...

Jorge Fontes disse...

Concordo com a localização da construção em questão? Não!
No entanto não me parece que seja construtivo ou útil querer passar a ideia de que a construção lá está porque o dono da obra tem um grau de parentesco directo com o Sr DRA.
Penso que qualquer cidadão preocupado com a qualidade da nossa orla costeira tem todo o direito, e dever, de sinalizar e questionar publicamente estas questões. Sem dúvida que o associativismo e activismos ambiental tem neste e noutros casos um papel fundamental.

Manuel Pacheco disse...

A construção da casa iniciou-se e foi autorizada durante o mandato do Dr. João Cardigos como Presidente da Câmara do Corvo pelo PS (1989-1993).
A partir de 2006 a situação da casa foi alvo de denúncia e foram encontrados um grande número de irregularidades que levaram ao embargo das obras que ainda estavam a decorrer, situação em que ainda hoje se encontra, apesar do Dr. João Cardigos lá residir actualmente.
O Dr. Frederico Cardigos connhece todo o dossier e é claramente conivente com esta situação.
Assim vai a nossa Região.