quinta-feira, 29 de agosto de 2013

O Verão é sol, é praia, férias e... incêndios.

Mais um Verão em que acendemos o televisor e nos chegam as terríveis imagens dos combates aos incêndios que ano, após ano devastam o património florestal português. Que obrigam famílias a abandonar as suas casas e propriedades. Que transformam solo fértil em chão queimado. O fogo que a cada ano ceifa vidas de heróicos bombeiros. E começamos a assistir a estas notícias com uma "relativa" normalidade. Como se fizesse parte do Verão. Como se fizesse parte de um país de clima seco.
Talvez por termos o privilégio de viver numa região com um índice de humidade bastante elevado e por ainda escaparmos, ao contrário da vizinha Região Autónoma da Madeira, a esta catástrofe, não conseguimos olhar para um país em chamas com uma relativa "normalidade".
É com profunda tristeza que assistimos à perda de importantes zonas de floresta e respectivos ecossistemas. É com alguma indignação que assistimos a um país que gasta muito mais no combate às chamas do que em prevenção florestal.
Para reflectir, um excelente artigo de Henrique Pereira dos Santos.