Espécie protegida pela Convenção de Berna e pela Directiva Habitats 140/99 Diário da República - Anexo B - II. Género endémico e espécie prioritária. Esta espécie inclui-se na categoria de Perigo Crítico (CR) de populações fragmentadas e com um declínio contínuo da qualidade do habitat. Distribuição: São Miguel, Terceira, São Jorge (em alto grau de raridade), Pico, Faial, Santa Maria, Flores, Corvo; na ilha Graciosa não há registo desta espécie).
"Esta planta foi colhida a primeira vez por Watson, em 1843, na costa da Vila de Santa Cruz, na Ilha das Flores, durante a sua expedição botânica (WATSON, 1944). Foi inicialmente designada de Campanula vidalii Wats. e publicada em Hook. Ic. Plant. t. 684. Walp. Repert. Bot. v. 6 p. 387 (1844).
A sua ecologia tem sido apresentada de forma pouco consistente, referida como adaptada a fendas das falésias do mar (WATSON, 1844; TRELEASE, 1897; PALHINHA, 1996), ou ainda a depósitos, e em vertentes abruptas e arenosas (SJOGREN, 1973; 1984). A generalidade das populações desta espécie desenvolve-se em zonas de beira mar". Mais informações aqui.
«Cubres (Solidago azorica, Hochst.): é uma asteracea ou composta, que habita nas praias e nas de todo o archipelago açoriano, por entre os rochedos e nos areaes; espécie abundante domina sobretudo na ilha das Flores; é notável pelo seu brilho, e diz-se na tradição que contribui por isso a dar o nome à ilha.»
in As Ilhas dos Açores, Gabriel D’Almeida, 1889.
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