quinta-feira, 15 de julho de 2010

Mobiliário Urbano


O design de espaços públicos é muito importante para o desenvolvimento a longo prazo e para o bem-estar das populações. Neste contexto, o mobiliário urbano é cada vez mais utilizado nos espaços públicos contemporâneos, criando ou recriando áreas culturais, educacionais, comerciais, habitacionais,ou de lazer.
Estas peças variam de forma, dimensão e função, abrangendo uma grande diversidade de elementos que vão desde os tradicionais bancos de jardim até os inovadores designs de iluminação. Deste modo, inserindo elementos particulares, confere-se uma identidade única aos espaços, podendo inclusivé ajudar a estimular a economia local e a realçar a história ou a cultura duma comunidade.
Além de procurar elementos decorativos e esteticamente agradáveis, o mobiliário urbano deve ser também prático e funcional. Devem-se ter ainda em conta as características sociais e culturais para assegurar uma melhor qualidade, durabilidade e estilo. Como componentes básicos que são, estes elementos chamarão a atenção do público a partir das suas cores e formas, criando harmonia, ritmo e equilíbrio, ao mesmo tempo que se adicionam ao espaço público, contribuindo para a sua valorização e consequente melhoria da qualidade de vida daqueles que fazem uso deste.
A ampliação dos espaços públicos através integração de elementos de mobiliário urbano cria ainda novas possibilidades de apropriação do espaço urbano, constituindo assim uma boa alternativa de ocupação de vazios e reinventando as paisagens urbanas contemporâneas com projectos que se destacam pela forma, beleza e localização.
Um exemplo disto são os recentes bancos colocados no Cais do Sodré, em Lisboa, que aliam à sua função, um elemento natural - os arbustos.
Fazem falta na cidade de Ponta Delgada mais espaços/elementos verdes. Comparada, por exemplo, com a cidade do Funchal, esta não passa de uma cidade cinzenta. A alternância entre a arquitectura nova e antiga criou muitos espaços vazios e cinzentos, e nada melhor (na minha opinião) do que o verde para preencher esta transição.

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