Que vamos nós comemorar no dia em que se celebra o Planeta Terra?
Vamos celebrar a desertificação, a erosão dos solos, a perda da sua fertilidade, os problemas ligados à gestão da água, o excesso de caça e pesca, o crescimento desordenado da população, as alterações climáticas, o excesso de poluição no ambiente, a falta de integridade das sociedades modernas, a industrialização massiva, o consumismo desenfreado?
Desenvolvimento. Sim. Progresso. Sim. Mas a que custo? Como conciliar o crescimento com desenvolvimento sustentável?
Precisamos de reformas substanciais. A maior crise que vivemos não é económica, mas uma crise de valores, de criatividade e de auto-disciplina. Mais importante do que o activismo social é a necessidade de uma verdadeira transformação individual, pessoal e interior. Mais do que sermos membros inscritos ou elaborarmos convenções, precisamos de uma renovação profunda, de adoptar um “PEC” para cada um de nós, a fim de sairmos da crise em que nos encontramos enquanto espécie.
Cada vez que ultrapassamos os limites da sustentabilidade do Planeta não é apenas a Terra que fica debilitada. Ficamos debilitados enquanto espécie porque somos um elemento indissociável da Natureza.
Ficam aqui os conselhos da quercus para um mundo mais sustentável:
Repensar, Re-apreciar, Reduzir, Reparar, Reutilizar, Reciclar, Re-Educar
Infelizmente para apagar as velas faltarão às comemorações, neste ano da biodiversidade, todas as espécies que foram extintas com a nossa contribuição.
la terre est mort vive la terre!
Sem comentários:
Enviar um comentário