Os taludes sobre a estrada e o parque de estacionamento da praia de Água D'Alto entraram numa fase avançada do processo erosivo em que a força de coesão dos materiais rochosos é mínima tendo em conta a elevada inclinação. A força da gravidade nunca perdoa! As redes metálicas foram colocadas em desespero de causa e não funcionaram com o mau tempo. O problema, diagnosticado há décadas, nunca foi resolvido pelos sucessivos governos regionais e muitos foram os alertas. Troço vital para a circulação pelo sul, estamos todos à espera que a Euroscut e os gananciosos interesses lucrativos da empresa espanhola Ferrovial, se dignem reflectir sobre a possiblidade de apressar a SCUT e tememos que o elevado risco geológico na zona não seja suficiente para demover as pessoas de continuarem a arriscar a vida nessa estrada e no areal. Que fará a Protecção Civil? Que pensamento político tem sobre esta matéria o secretário regional do Ambiente? Quais as implicações da imensa movimentação de terras que as obras da SCUT têm provocado naquela zona já de si tão instável? Quem assume as responsabilidades políticas e económicas de inundações lamacentas que têm "infernizado" o quotidiano de alguns residentes na Riberira Chã e que resultam do aterro de linhas de água antigas? Quem fiscaliza estes graves atropelos à segurança das populações e quem avaliza, no plano ambiental, esta grave modificação da orografia micaelense? Ondes estão os estudos de impacto ambiental? A Quercus vai exigir respostas!
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