Esta foto do arquivo da Quercus foi tirada em Maio de 2007 e atesta o avanço da destruição que havia começado em Maio de 2006. Denunciamos na altura e reiteramos hoje, as nossas justificadas preocupações quanto à instabilidade geológica do local e manifestamos indignação pelas pressões e conluios de egocêntricos interesses particulares que esmagaram a qualidade ambiental como valor do interesse geral. A construção desta horrenda acessibilidade violou, comprovadamente, qualquer princípio preventivo e de avaliação do impacte ambiental. Esse crime ambiental, viria a ser cometido lenta e brutalmente e continua, impunemente, a consumir, sôfrego, o Orçamento Regional e a esventrar irremediavelmente a orla costeira. Um escândalo na União Europeia! Contra pareceres técnicos sérios e honestos, a obra avançou por decisão política arbitrária. Sem projecto legalmente enquadrado, sem estudo de impacte ambiental, sem previsão orçamental, apenas com falta de senso e muita prepotência. O crime está aí! Já se gastou um milhão e trezentos mil euros e não há fim previsto. Ainda há uma grota para transpor e muito dinheiro para gastar. A zona, já de si fragil geologicamente, é actualmente uma escarpa nua, esventrada e desfigurada. Eis como se estraga a natureza com o nosso dinheiro. Em proveito de quê e de quem?!
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