A Agricultura Biológica (AB) não deve ser entendida, nem como um luxo para alguns consumidores mais exigentes, nem como um capricho dos ambientalistas. Trata-se, simplesmente, de uma questão de respeito pelo Ambiente e pela Saúde Pública. Afinal, os nossos antepassados já se dedicavam à AB empiricamente, por uma questão de elementar subsistência familiar. A AB não significa banir a aplicação de produtos para estimular o crescimento e melhoramento vegetal, mas rejeitar a aplicação de quaisquer produtos químicos de síntese, ou seja, todos aqueles que fazem parte da longa e nefasta lista de herbicidas, pesticidas, fertilizantes e hormonas sintéticas que enchem os cofres da indústria química agroalimentar, mas não contribuem para uma agricultura sadia. Está comprovado cientificamente que o desenvolvimento tecnológico gerou milhares de novos produtos químicos que circulam no solo, hidrosfera, atmosfera e organismos vivos, sendo potenciadores de preocupantes doenças e disfunções ambientais.
A Quercus, sempre na defesa das boas práticas de Conservação da Natureza, promoveu no dia 17 de Outubro um Workshop sobre Biodiversidade onde vários agricultores biológicos micaelenses expuseram os seus produtos aos participantes e deram explicações técnicas sobre as suas metodologias e práticas ambientalmente seguras. Também se referiram aos imensos obstáculos que enfrentam para serem acolhidos e respeitados nos actuais mercados economicistas do “fast-food” agrícola. Destaque para a intervenção inicial da Ana Santos cuja colaboração nos contactos com outros produtores foi decisiva para o sucesso desta iniciativa.
Também usaram da palavra os proprietários dos espaços agrícolas de produção biológica “Quinta das 3 Cruzes” (Marta Tomé) e “Quinta da Torre” (Pedro Leite Pacheco).
Foi feita pelo André Sousa (LotusPharma) uma descrição e demonstração de produtos cosméticos os quais, sendo elaborados com essências naturais, não são agressores do Ambiente, e ficou a sugestão para a utilização, em substituição do detergente da máquina de lavar roupa, de uma “eco-bola” que não recorre a produtos químicos para efetuar essa limpeza.
O arquiteto André Franco, apresentou uma comunicação sobre certificação e poupança energética em edifícios, numa lógica de aproveitamento máximo das energias renováveis, combate aos desperdício e melhor gestão do orçamento familiar em termos de despesa com consumo energético no espaço doméstico.
O técnico florestal Nuno Bicudo, num apelo à manutenção da biodiversidade, explicou as principais características das espécies botânicas endémicas dos Açores e os participantes tiveram oportunidade de observar exemplares que os Serviços Florestais reproduzem em viveiro para posterior plantação em áreas selecionadas para ações de requalificação botânica, reflorestação e combate às plantas invasoras.
Saliente-se que este Workshop se iniciou com uma sessão de yoga, orientada pela professora Raquel Jorge (Espaço Yoga) porque a Quercus segue à risca a velha máxima “Corpo são em mente sã” a qual faz cada vez mais sentido nesta sociedade consumista e negligente com as boas práticas ambientais, mentais, alimentares e corporais. Uma questão de Saúde, portanto! O restaurante vegetariano “Rotas da Ilha Verde” também se associou à nossa iniciativa oferecendo aos participantes uma variedade de chás em origem e sabor. A todos agradecemos a voluntária e generosa contribuição para a melhor causa do mundo: o Ambiente! Não há biodiversidade com agressões continuadas ao habitat das espécies vegetais e animais. Cuidemos da variedade biológica para não ficarmos submetidos à ditadura das monoculturas!
A Quercus, sempre na defesa das boas práticas de Conservação da Natureza, promoveu no dia 17 de Outubro um Workshop sobre Biodiversidade onde vários agricultores biológicos micaelenses expuseram os seus produtos aos participantes e deram explicações técnicas sobre as suas metodologias e práticas ambientalmente seguras. Também se referiram aos imensos obstáculos que enfrentam para serem acolhidos e respeitados nos actuais mercados economicistas do “fast-food” agrícola. Destaque para a intervenção inicial da Ana Santos cuja colaboração nos contactos com outros produtores foi decisiva para o sucesso desta iniciativa.
Também usaram da palavra os proprietários dos espaços agrícolas de produção biológica “Quinta das 3 Cruzes” (Marta Tomé) e “Quinta da Torre” (Pedro Leite Pacheco).
Foi feita pelo André Sousa (LotusPharma) uma descrição e demonstração de produtos cosméticos os quais, sendo elaborados com essências naturais, não são agressores do Ambiente, e ficou a sugestão para a utilização, em substituição do detergente da máquina de lavar roupa, de uma “eco-bola” que não recorre a produtos químicos para efetuar essa limpeza.
O arquiteto André Franco, apresentou uma comunicação sobre certificação e poupança energética em edifícios, numa lógica de aproveitamento máximo das energias renováveis, combate aos desperdício e melhor gestão do orçamento familiar em termos de despesa com consumo energético no espaço doméstico.
O técnico florestal Nuno Bicudo, num apelo à manutenção da biodiversidade, explicou as principais características das espécies botânicas endémicas dos Açores e os participantes tiveram oportunidade de observar exemplares que os Serviços Florestais reproduzem em viveiro para posterior plantação em áreas selecionadas para ações de requalificação botânica, reflorestação e combate às plantas invasoras.
Saliente-se que este Workshop se iniciou com uma sessão de yoga, orientada pela professora Raquel Jorge (Espaço Yoga) porque a Quercus segue à risca a velha máxima “Corpo são em mente sã” a qual faz cada vez mais sentido nesta sociedade consumista e negligente com as boas práticas ambientais, mentais, alimentares e corporais. Uma questão de Saúde, portanto! O restaurante vegetariano “Rotas da Ilha Verde” também se associou à nossa iniciativa oferecendo aos participantes uma variedade de chás em origem e sabor. A todos agradecemos a voluntária e generosa contribuição para a melhor causa do mundo: o Ambiente! Não há biodiversidade com agressões continuadas ao habitat das espécies vegetais e animais. Cuidemos da variedade biológica para não ficarmos submetidos à ditadura das monoculturas!
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