terça-feira, 21 de junho de 2011

Indignem-se!

"Indignez-vous!" (2010) é o título de um pequeno grande livro, da autoria de Stéphane Hessel, um dos raros homens que ainda se dignam a pensar nas questões que são realmente importantes.
O autor participou da elaboração da Declaração Universal dos Direitos Humanos e considera que a îndignação é a melhor forma de resistência.
‎"Ousam dizer-nos que o Estado não pode mais garantir os custos dos direitos dos cidadãos. Mas como pode faltar hoje dinheiro para manter e prolongar essas conquistas, enquanto a produção de riquezas aumentou consideravelmente desde a Liber...tação, período em que a Europa estava arruinada? Simplesmente porque o poder do dinheiro, como foi combatido pela Resistência, nunca foi tão grande, insolente, egoísta, com seus próprios servidores até as mais altas esferas do Estado.” (Stéphane Hessel)
São apenas 20 páginas de leitura indispensável nos dias que correm.

A ascenção da ecologia

Passou novamente ontem à noite, na RTP2 o excelente documentário "A Ascensão da Ecologia", de Virginie Linhart e Alice Le Roy, com realização de Virginie Linhart.
Para quem não teve oportunidade de ver, fica aqui a sugestão dos vídeos disponibilizados pelo youtube:
Parte I
Parte II
Parte III
Parte IV
Perte V
Parte VI

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Governo declara "guerra" às plantas invasoras

O Director Regional do Ambiente assegurou hoje, na Horta, que as plantas invasoras “são uma das principais razões da perda da biodiversidade”. Por essa razão, adiantou João Bettencourt, o Governo dos Açores investiu nos últimos anos cerca de dois milhões de euros no âmbito do Plano Regional de Erradicação e Controlo de Espécies de Flora Invasora em Áreas Sensíveis (PRECEFIAS). Segundo explicou na abertura do XI Simpósio da Associação Ibero-Macaronésica de Jardins Botânicos, esta “guerra” à flora invasora abrangeu em 21 espécies exóticas em 24 áreas protegidas, com cerca de 650 hectares. Para o Director Regional do Ambiente, é imperioso preservar a enorme riqueza biológica do arquipélago, razão pela qual devemos adoptar medidas “que previnam a sobre exploração dos recursos biológicos, a difusão de espécies invasoras e a poluição do ambiente natural e dos habitats”. “Toda a pressão exercida sobre o nosso ecossistema carece de acções vigorosas de combate às piores espécies exóticas e recuperação dos habitats naturais, sob pena de se perder um património insubstituível”, argumentou João Bettencourt. O Director Regional do Ambiente aproveitou também a ocasião para destacar os principais investimentos realizados nos últimos anos no Jardim Botânico do Faial, que celebra hoje 25 anos de existência. A criação de um banco de sementes em 2003, permitindo conservar as espécies de plantas mais raras dos Açores, a construção do centro de visitantes em 2007, dotando aquele espaço de um herbário, auditório, biblioteca e sala de exposições, e a construção de um orquidário em 2010 foram algumas das iniciativas referenciadas. Conforme adiantou João Bettencourt, o culminar destes investimentos concretizou-se em Maio deste ano, com a inauguração da obra de ampliação e reestruturação do Jardim Botânico, “dotando-o de uma maior capacidade de recepção ao público, aumentando a sua qualidade paisagística e valorizando a sua colecção botânica.” Por força destas obras, foi também criada uma nova área “onde estão representadas as herbáceas endémicas açorianas e respectivos habitats, aumentando desta forma a conservação ex-situ de espécies raras dos Açores”. “Todas estas acções têm como objectivo último a conservação da biodiversidade açoriana”, bem como “melhorar a qualidade no atendimento” do Jardim Botânico do Faial, que em 2010 contou com quase 9.000 visitantes, acrescentou João Bettencourt. Dedicado ao tema “Contributo dos Jardins Botânicos na recuperação de paisagens degradadas por espécies invasoras”, este simpósio internacional prolonga-se até domingo, incluindo um passeio pelo Parque Natural do Faial (dia 18) e uma saída de campo à ilha de São Jorge (dia 19). Os três dias de conferências, que decorrem no auditório da Biblioteca Pública e Arquivo Regional João José da Graça, serão dedicados às temáticas da conservação e investigação (dia 15), educação e sensibilização ambientais (dia 16) e gestão de colecções (dia 17).
Fonte: GaCS/FG

Contribua para finais felizes.

terça-feira, 14 de junho de 2011

O Desenvolvimento Sustentável e o Greenwashing, por Aline Delgado

Greenwashing é um termo em língua inglesa usado quando uma empresa, organismo público, organização não governamental (ONG), ou qualquer outra entidade, divulga ou promove práticas ambientais positivas quando a quase totalidade da sua actuação é claramente contrária aos interesses ambientais e ao desenvolvimento sustentável. Trata-se do uso de ideias ambientais para a construção de uma imagem pública positiva de "amigo do ambiente" que, porém e infelizmente, não é condizente com a real gestão, negativa ecausadora de degradação ambiental. O greenwashing tem sido uma prática degestão (nociva, claro) muito adoptada. Numa fase em que o ambiente está na"moda" somos bombardeados com exemplos de "bens ambientais" que me deixam na dúvida: ter que me fazer sócia de um ginásio e de lá consumir determinados produtos, para poder ajudar na reflorestação é, na verdade uma mais valia ambiental? O que são os "Biocombustíveis", que ocupam solo, quando o solo é um bem escasso ao nível nacional e planetário e indispensável para a alimentação humana?
Um facto é, que frequentemente, vemos cada vez mais empresas (as mais ricas) a investir em iniciativas ambientais para encobrir, na verdade, danos ambientais. Até na política se pratica greenwashing para seduzir eleitores e determinar os rumos da economia. Mas, ainda o que mais me choca,é o assistir a Organizações Não Governamentais de Ambiente (ONGA), a praticar greenwashing, como forma de captação de recursos públicos ou privados. São ONGA que proclamam o bem ambiental acima de tudo, mas que financiam as suas actividades, com dinheiros vindos de empresas ou outras entidades absolutamente poluidoras no que se refere ao ambiente. Ficando estas, de imagem lavada - greenwashing. Aproveitam assim a "onda ambiental" - pela necessidade de todos nos responsabilizarmos por um desenvolvimento mais sustentável - para, passarem a ser "verdes", beneficiando da imagem muito positiva que as ONGA ainda têm na opinião pública.
Fica outra questão: serão estes financiamentos aplicados no bem ambiental? Ou serão posteriormente desviados para aplicação em actividades ou empreendimentos causadores de degradação ambiental?
Urge combater esta praga que pretende macular os verdadeiros propósitos ambientalistas do desenvolvimento sustentável. É necessário que haja verdadeira compreensão, principalmente por cidadãos e órgãos fiscalizadores(através de uma certificação credível), do que são, de facto, entidades e práticas que contribuem para o bem ambiental. Importante é identificar o que é desenvolvimento sustentável, advindo do Relatório de Brundtland em1987.
Sou uma entusiasta do bem ambiental como meio de crescimento. O importante todavia, é que tal crescimento se dê sob a óptica do desenvolvimento sustentável. Abrir os olhos para os males causados pelo greenwashing é´um passo importante para consagrarmos a adequada utilização dos recursos ambientais. O Planeta Terra não merece mera camuflagem. O bem ambiental praticado com ética e responsabilidade deverá, esse sim, ser uma bandeira levantada por empresas, organismos do Estado, ONGA e outras entidades, sob forma de trazer os verdadeiros benefícios ambientais, sociais e económicos.
Aline Delgado, Arquitecta especialista em Construção Sustentável, in Jornal "Público" - 18 de Maio de 2011

Curso de agricultura biológica em Agosto

Os Serviços de Desenvolvimento Agrário de S. Miguel vão realizar um curso de agricultura biológica em Agosto. O curso terá aproximadamente 100 horas e o horário ainda não está definido mas será gratuito.

Quem estiver interessado tem que se dirigir ao Serviço de Desenvolvimento Agrário de São Miguel, na Rua de São Gonçalo (em frente aos portões de cima da Universidade dos Açores), até ao final deste mês.

Deverá levar o B.I e Curriculum Vitae.

Para que o curso se possa realizar tem que ter no mínimo 15 pessoas inscritas.

Para mais informações contactar o número 296204300

Divulgação Voluntaria​do Ambiental 2011 da Gê-Questa

Encontram-se abertas as inscrições para a 2ª Edição do Voluntariado Ambiental nos Açores que será realizado de 8 à 23 de Julho de 2011 na Ilha Terceira.
Quem é a Gê-Questa? A Gê-Questa é uma Associação de Defesa do Ambiente dos Açores. A sua sede está no Forte Grande de São Mateus, na Ilha Terceira, local privilegiado entre muralhas ao lado do mar. Desenvolve trabalhos de protecção, valorização e defesa do ambiente desde 1996. Quem pode participar no voluntariado? Qualquer pessoa desde que seja maior de idade pode participar no Voluntariado ambiental. É preciso trazer boa disposição e vontade de partilhar e criar alternativas. O número máximo de participantes é de 10 pessoas. Tenho de pagar alguma quantia? Para participar deverás pagar a tua passagem até a Ilha Terceira, Açores, assim como uma caução de 30 euros que assegurará a tua vaga e será devolvida após a tua participação. A alimentação, estadia, transporte dentro da ilha, seguro pessoal de acidentes e os materiais são por nossa conta. Que trabalhos poderei fazer? A ideia é criar uma equipa de trabalho, donde todos participem na toma de decisões para a actuação. Assim conseguimos que todos percebam porque estamos a realizar as actividades e se impliquem na realização das mesmas tal como um sócio activo da associação.Nós pomos o fio condutor e orientamos os trabalhos, vocês põem os vossos conhecimentos e experiência para criar actividades mais ricas e completas. Entre todos criamos uma experiência única! Os temas de trabalho propostos são os seguintes: -Apoio ao funcionamento da associação, tais como melhoria do Forte, sensibilização e educação ambiental, recolha de assinaturas, etc. -Controlo de flora invasora no Parque Natural -Recolha de resíduos em espaços naturais -Apoio à investigação -Apoio à agricultura biológica -Apoio à melhoria de trilhos pedestres Como faço a minha inscrição? Deves enviar um e-mail para gequesta@gmail.com com o formulário de inscrição correctamente preenchido, confirmaremos se poderás participar no máximo de três dias úteis. No caso de seres seleccionado proporcionaremos o número de conta e terás mais três dias úteis para depositar a caução e assegurar assim a tua vaga.
Para mais informações vá a: http://ge-questa.blogspot.com/

Terminam amanhã as candidaturas aos acordos de colaboração financeira entre as juntas de freguesia e a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar

Terminam amanhã, dia 15 de Junho, as candidaturas aos acordos de cooperação financeira com as Juntas de Freguesia da Região, para os anos 2011 e 2012, no âmbito de conservação da natureza, da manutenção e reabilitação da rede hidrográfica e zonas costeiras não inseridas em aglomerado urbano, bem como da remoção de resíduos não controlados que se encontram no território da freguesia e que não sejam da responsabilidade de outras entidades. Esta iniciativa do Governo Regional dos Açores, através da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar abrange operações de protecção da biodiversidade, nomeadamente, remoção de espécies invasoras em espaços públicos (domínio publico marítimo, linhas de água, bermas) e plantação em espaços públicos de espécies endémicas ou espécies autóctones de elevado interesse para a conservação da natureza. Limpeza de resíduos abandonados em domínio público marítimo, em vias de comunicação e nos terrenos com elas confinantes, linhas de água e suas margens, em áreas protegidas, em fajãs costeiras e outras zonas de particular sensibilidade ambiental. No que concerne, à conservação da natureza, da manutenção e reabilitação da rede hidrográfica pretende-se apoiar a remoção de material vegetal do leito e margens da linha de água, pequenas obras hidráulicas (reparação de muros, regularização dos leitos, melhoria do perfil de vazão, remoção de pedras e terras). As candidaturas visam igualmente apoiar e incentivar a dinamização do Programa “Eco Freguesia: Freguesia limpa”, o qual tem como objectivo reconhecer e distinguir, entre outros, o bom desempenho ambiental das freguesias. As Juntas de Freguesia podem apresentar as suas candidaturas através o Portal do Governo na Internet, através do endereço http://servicos.sram.azores.gov.pt, podendo obter todos esclarecimentos através dos Serviços de Ambiente de ilha.
Fonte:GaCS/SRAM

Candidatura das Terras do Priolo à Carta Europeia de Turismo Sustentável

As Terras do Priolo, nos concelhos da Povoação e Nordeste, em S. Miguel, podem vir a ser reconhecidas em 2012 com a Carta Europeia de Turismo Sustentável, no âmbito de uma candidatura em preparação pela Secretaria Regional do Ambiente.“A carta representa uma acreditação a nível europeu do território como um local com boa qualidade para o turismo de natureza, uma vez que permite estabelecer um equilíbrio entre o desenvolvimento turístico e a conservação das áreas protegidas”, afirmou Azucena de la Cruz, assistente do projeto LIFE-Laurissilva Sustentável, em curso naquela zona da ilha de S. Miguel. Azucena de La Cruz salientou à Lusa que a candidatura da Secretaria Regional do Ambiente foi anunciada no âmbito deste projeto, desenvolvendo-se agora o trabalho necessário à formalização da iniciativa."O processo está a começar com um diagnóstico para identificar problemas e potencialidades", afirmou, recordando que a zona abrangida pelo projeto é a única no mundo onde vive o priolo, uma pequena ave ameaçada de extinção.Nesse sentido, frisou que a ideia não é criar hotéis, mas "melhorar a coordenação entre várias instituições, incluindo empresários do setor turístico, associações ou grupos folclóricos".Azucena de La Cruz salientou que "várias instituições trabalham para a conservação e desenvolvimento turístico do local, mas com a adesão à carta espera-se que todos comecem a trabalhar em conjunto, com uma estratégia comum para o desenvolvimento de um turismo sustentável"."Esta estratégia poderá passar, por exemplo, pela produção de material informático entre os dois concelhos", afirmou, manifestando a convicção de que a acreditação possa ocorrer em 2012.Para reunir todos os agentes e instituições ligados ao turismo naquela zona de S. Miguel vai decorrer na próxima segunda-feira, na Povoação, o I Fórum da Carta Europeia de Turismo Sustentável."O objetivo é identificar potencialidades, problemas e propostas para o desenvolvimento de um turismo que não afete o meio ambiente", afirmou Azucena de La Cruz.Nos próximos meses vai ser preparada a candidatura que será enviada ao EUROPARC, a organização não governamental que reúne entidades gestoras de áreas protegidas da Europa e conta atualmente com cerca de 440 membros de 36 países.

Fonte:Lusa/fim

Acesso de visitantes à Montanha do Pico está sujeito a novo regulament​o

O acesso de visitantes à Montanha do Pico, o ponto mais alto de Portugal, com 2352 metros de altitude, está sujeito a um novo regulamento, aprovado por portaria da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar. Para efeitos daquele regulamento, hoje publicado em Jornal Oficial, entendem-se por visitantes “todas as pessoas que, de forma espontânea ou organizada, pretendam aceder à Montanha do Pico, com o objectivo de desfrutar dos valores paisagísticos, ecológicos e geológicos da Montanha”. Do âmbito de aplicação daquela portaria estão excluídas, porém, “as pessoas que desenvolvam actividades na Montanha do Pico por motivos de trabalho, estudo científico, prestação de serviço público ou por outras razões, desde que devidamente autorizadas pelo departamento do Governo Regional com competência em matéria de ambiente”, bem como “as operações de resgate, de emergência e segurança, as quais não dependem de autorização”. Estipula também que o trilho assinalado no terreno (PR4 PIC Montanha) “é o único permitido para o acesso à Montanha do Pico”, fixando em 160 visitantes em simultâneo “a capacidade de carga máxima para o percurso”. Por sua vez, a capacidade de carga máxima no acesso ao Pico Pequeno ou ao Piquinho é de 40 visitantes em simultâneo, “os quais não poderão ultrapassar um período máximo de permanência de trinta minutos”. De acordo com o regulamento, o acesso ao percurso depende de autorização requerida junto da Casa de Apoio à Montanha do Pico, no período compreendido entre 1 de Maio e 30 de Setembro, e da sede do Parque Natural do Pico, sita na Rua do Lajido, Santa Luzia, no período compreendido entre 1 de Outubro a 30 de Abril. A qualquer tempo, porém, a autorização necessária poderá ser também requerida através do preenchimento de formulário a disponibilizar no portal do Governo Regional na internet. Quando não acompanhados de guia credenciado, os visitantes são obrigados a preencher e assinar “o formulário no qual se declaram responsáveis pela sua segurança e conduta, sendo que, neste caso, é obrigatório o uso de equipamento de rastreio de visitantes”. O novo regulamento estipula ainda que a prestação de serviço de guia “está sujeito à respectiva credenciação pelo departamento do Governo Regional com competência em matéria de ambiente”, cabendo ao executivo “publicar, anualmente, a lista de guias devidamente credenciados”. Determina também que cada guia “não poderá ter à sua responsabilidade mais do que 15 visitantes”, precisando ainda o guia “é responsável pela segurança dos visitantes, podendo, em caso de dolo ou negligência, ser suspenso do exercício da actividade, não sendo em qualquer caso responsabilidade da administração regional os acidentes que ocorram durante o percurso, mesmo que imputáveis directa ou indirectamente ao guia”. Como resgate na Montanha do Pico, o diploma define “as operações de busca e salvamento necessárias para a recuperação de um ou vários visitantes”, especificando que as mesmas “serão efectuadas pelo departamento do Governo Regional com competência em matéria de protecção civil”. Prevê também que aos resgatados possam ser imputadas “as despesas inerentes ao resgate efectuado, desde que se comprove inequivocamente que o mesmo foi solicitado em resultado de negligência ou dolo ou que o mesmo resultou do incumprimento” do regulamento de acesso à Montanha do Pico. A portaria hoje publicada prevê igualmente que o acesso à Montanha do Pico possa ser vedado por razões de segurança que decorram de aviso emitido pelo departamento do Governo Regional com competência em matéria de Protecção Civil, aos menores de 16 anos e aos visitantes que se façam acompanhar de crianças de colo, que apresentem sintomas de embriaguez ou de anomalia psíquica e que não possuam o equipamento adequado para efectuar o percurso, quando este não seja disponibilizado pelo guia credenciado. Por força deste diploma, são revogadas as Portarias n.º 64/2009, de 3 de Agosto, e n.º 46/2010, de 12 de Maio.


Fonte: GaCS/FG

Governo viabiliza construção do Centro Interpretativo da Caldeira Velha

O Governo Regional dos Açores, através da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, formalizou um contrato ARAAL com a Câmara Municipal da Ribeira Grande destinado à construção do Centro Interpretativo da Caldeira Velha. Com este apoio, pretendem-se criar as melhores condições de visitação para um dos locais mais procurados da ilha de São Miguel, dotando-o com uma infra-estrutura de qualidade vocacionada para a divulgação de valores como a diversidade biológica, geológica e geofísica. No centro de interpretação serão explicados os fenómenos geológicos que conduzem à existência de águas quentes e com elevados teores de enxofre naquele Monumento Natural que integra o Parque Natural de São Miguel. As magníficas estruturas geológicas que podem ser observadas no exterior, entre a floresta de Laurissilva e as plantas exóticas de elevada beleza, proporcionam um passeio tranquilo e instrutivo, que ficará assim valorizado com o equipamento projectado. No local, o passeio pode ainda ser complementado com um banho nos açudes da zona protegida. Associado a este investimento, a Câmara Municipal da Ribeira Grande assegurará, igualmente, a gestão de todo o espaço envolvente da Caldeira Velha, nomeadamente através de acções de limpeza e manutenção destinadas a melhorar aquele espaço de inigualável beleza natural.
Fonte:GaCS/SRAM/FG