quinta-feira, 29 de abril de 2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Vem fazer lobbie pelo Ambiente


Contamos consigo para que situações destas não se repitam... Sim, é mesmo cá.

Campanha de angariação de sócios "Vem fazer lobbie pelo Ambiente"


Contamos consigo para que situações como esta não se repitam.

















O Núcleo Regional da Quercus São Miguel iniciou a sua campanha de angariação de sócios intitulada "Vem fazer lobbie pelo Ambiente". São apenas 20€ anuais que garantem a sobrevivência do Núcleo.






Procedimentos aqui:
http://www.quercus.pt/scid/webquercus/defaultCategoryViewOne.asp?categoryID=591

Vergonha nacional


Este é um crime contra a natureza

Este é um crime contra os antepassados da Fajã do Calhau

Este é um crime sem justificação custo-benefício

Esta é uma obra sem estudo de impacto ambiental

Esta é uma obra de quem não sabe o que faz

Este é um crime para o qual ainda esperamos uma explicação

Esta é uma obra que abre precedentes perigosos para todas as Fajãs dos Açores

Esta é a obra da vergonha, em que assisto ao verde a ser engolido pelos interesses de uns poucos que não têm vergonha de serem criminosos

Este é mais um crime que vai passar impune, mas fica a imagem para que a memória não nos traia.



terça-feira, 27 de abril de 2010

Em Abril, águas mil

Apesar de já estarmos no fim do mês ainda vai a tempo de adquirir a edição de Abril da revista National Geographic inteiramente dedicada às questões da água. Traz um conjunto de dados e indicadores interessantes e artigos que, sendo sobre outras regiões do globo, poderiam ser muito facilmente transpostos para o território nacional e, em alguns casos, até regional.

"Cada quilograma de carne de vaca implica o consumo de 15.497 litros de água. Cada chávena de café utiliza 140 litros de água, o suficiente para encher uma banheira. Quem veste um par de calças de ganga está a banhar-se em 11 mil litros de água. Este é o consumo de água doce que não vemos. Chama-se água virtual: é a quantidade de água utilizada no fabrico de um produto."
Mergulhe aqui para valorizarmos e preservarmos ainda mais o valioso património que algumas das nossas ilhas ainda dispõem em abundância.
Outros sites relacionados com o tema:
Ao abrir uma torneira o custo não é apenas seu, mas de todo o planeta.

Governo Regional quer classificar arquipélago como Geoparque

O Governo dos Açores através da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, está a preparar uma candidatura às redes europeia e mundial de geoparques com o objectivo de classificar os Açores como Geoparque, integrando mais de cem locais de interesse geológico (geosítios) de importância patrimonial, turístico e científico.
O futuro Geoparque dos Açores deverá ter 57 geosítios espalhados pelos nove ilhas, incluindo quatro em áreas marinhas, numa iniciativa que pretende proteger, valorizar e divulgar a rica geodiversidade vulcânica do arquipélago.
Com o tema ‘Nove Ilhas - Um Geoparque’, os Açores pretendem proporcionar uma viagem pelo rico património geológico desta Região, que inclui paisagens tão diversas como caldeiras, campos lávicos ou cordilheiras vulcânicas.
“A classificação como geoparque não é uma forma de meter o património numa redoma inacessível aos cidadãos, pelo contrário, é uma forma de o tornar acessível e apetecível”, frisou Frederico Cardigos, Director Regional do Ambiente.
A gestão das actividades e iniciativas relacionadas com o Geoparque dos Açores ficará a cargo de uma associação – GeoAçores - que será constituída em breve e que deverá ficar sediada na cidade da Horta, com representações em todas as ilhas do arquipélago.
A nova instituição será constituída pelo Governo Regional dos Açores, através da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar e por quatro associações regionais de desenvolvimento local.
O governo açoriano espera que o geoparque estimule a actividade económica e desenvolvimento sustentável das populações integradas na sua área, através da promoção de uma imagem de excelência que possa atrair visitantes e fomentar o turismo de natureza, em particular o geoturismo.
A Quercus São Miguel felicita a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar por esta excelente iniciativa.

domingo, 25 de abril de 2010

Onde estávamos e para onde vamos?

Com o 25 de Abril ganhamos muito mais do que a liberdade. É a partir desta data que se institucionaliza a política ambiental do país graças à nova Constituição, aprovada em 1976. Considerada pioneira a nível mundial, esta reconhecia o direito ao ambiente e qualidade de vida como um dos direitos fundamentais do cidadão português. No seu artigo 66º, a Constituição estipula que «todos têm direito a um ambiente de vida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever de o defender» e que «incumbe ao Estado, por meio de organismos próprios e por apelo a iniciativas populares», assegurá-lo.
Ao dar às pessoas a liberdade de expressão, o acesso à informação e aos diferentes meios de comunicação, o 25 de Abril permitiu despertar consciências, também para os problemas do ambiente.
Antes desta data, a sensibilidade ambiental passava apenas por uma pequena minoria da população mais informada e era um assunto marginal comparado com a repressão que dominava o país.
Trinta e seis anos depois do dia que mudou o país, muito já foi feito, mas nunca foi tão urgente fazer mais. Precisamos de novos Capitães que façam a Revolução Verde.
À pergunta, tantas vezes caricaturada, "onde estava no 25 de Abril", as respostas são inúmeras e variadas, mas espero que à pergunta "onde estava na revolução verde" a resposta seja unânime: ESTÁVAMOS TODOS LÁ.
Por isso aproveite a inspiração das cores da bandeira que são as mesmas dos cravos e do ambiente e começe já hoje a ser um Capitão.
O Ambiente, em Portugal espera por si, e nós também.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Parabéns Terra

Que vamos nós comemorar no dia em que se celebra o Planeta Terra?
Vamos celebrar a desertificação, a erosão dos solos, a perda da sua fertilidade, os problemas ligados à gestão da água, o excesso de caça e pesca, o crescimento desordenado da população, as alterações climáticas, o excesso de poluição no ambiente, a falta de integridade das sociedades modernas, a industrialização massiva, o consumismo desenfreado?

Desenvolvimento. Sim. Progresso. Sim. Mas a que custo? Como conciliar o crescimento com desenvolvimento sustentável?

Precisamos de reformas substanciais. A maior crise que vivemos não é económica, mas uma crise de valores, de criatividade e de auto-disciplina. Mais importante do que o activismo social é a necessidade de uma verdadeira transformação individual, pessoal e interior. Mais do que sermos membros inscritos ou elaborarmos convenções, precisamos de uma renovação profunda, de adoptar um “PEC” para cada um de nós, a fim de sairmos da crise em que nos encontramos enquanto espécie.

Cada vez que ultrapassamos os limites da sustentabilidade do Planeta não é apenas a Terra que fica debilitada. Ficamos debilitados enquanto espécie porque somos um elemento indissociável da Natureza.

Ficam aqui os conselhos da quercus para um mundo mais sustentável:

Repensar, Re-apreciar, Reduzir, Reparar, Reutilizar, Reciclar, Re-Educar

Infelizmente para apagar as velas faltarão às comemorações, neste ano da biodiversidade, todas as espécies que foram extintas com a nossa contribuição.

la terre est mort vive la terre!

Para ajudar a reflectir

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Protocolo entre o Núcleo Regional da Quercus - São Miguel e a Câmara Municipal de Ponta Delgada

Na linha de actuação que tem sido seguida por esta direcção, insistindo num lógica de transparência e abertura para com os sócios e público em geral, colocamos aqui o protocolo assinado ontem entra o Núcleo Regional da Quercus - São Miguel e a Câmara Municipal de Ponta Delgada:


"Protocolo de Cooperação
entre a Câmara Municipal de Ponta Delgada
e o Núcleo Regional da Quercus – São Miguel
para a promoção conjugada de acções ambientais
no Ano Internacional da Biodiversidade




1. Considerando que a Cidade de Ponta Delgada comemora o seu 464º aniversário sob o signo da “Juventude e Desenvolvimento Sustentável” e que estamos a assinalar o Ano Internacional da Biodiversidade;


2. Considerando que a Câmara Municipal de Ponta Delgada tem em curso a estratégia de desenvolvimento sustentável, através da Agenda 21 local – Ponta Delgada, assente no Modelo PER, onde está subjacente o pressuposto de que as actividades humanas produzem pressões que são susceptíveis de afectar negativamente o estado dos recursos, justificando a adopção de respostas que mitiguem ou eliminem os impactes gerados;


3. Considerando que a Câmara Municipal de Ponta Delgada define como objectivos na área do ambiente, entre outros:
a) promover a (re)qualificação dos recursos mais afectados pela actividade humana e/ou menos capacitados para dar resposta às suas necessidades;
b) assegurar a criação de riqueza num quadro de respeito pela quantidade e qualidade dos recursos disponíveis;
c) fomentar a adopção progressiva de comportamentos tendentes a racionalizar consumos e modos de utilização dos recursos disponíveis;
d) intensificar os projectos e acções associados à promoção, educação e sensibilização ambiental e reforçar os projectos e acções em parcerias com as Organizações Não Governamentais Ambientais (ONGA’s).


4. Considerando que o “Núcleo Regional da Quercus – São Miguel”, com sede na Rua de São Miguel, nº 42, 9500 Ponta Delgada, constitui a única ONGA sedeada no Concelho de Ponta Delgada;



5. Considerando que o “Núcleo Regional da Quercus – São Miguel” é uma instituição sem fins lucrativos, constituída em torno do interesse pela Conservação da Natureza, dos Recursos Naturais e na Defesa do Ambiente em geral, numa perspectiva de desenvolvimento sustentado;


6. Considerando que o “Núcleo Regional da Quercus – São Miguel” pretende desenvolver, durante o ano de 2010, projectos e actividades no âmbito da sensibilização e promoção ambiental, com o objectivo de influenciar positivamente a construção de uma Estratégia Municipal e Regional de Desenvolvimento Sustentável;


7. Considerando o plano de actividades do “Núcleo Regional da Quercus – São Miguel” prevê, nomeadamente:
a) acções de educação e sensibilização ambiental;
b) comemoração de dias simbólicos;
c) participação em campanhas sobre o uso racional de recursos;
d) acompanhamento e formação na área da gestão de resíduos;
e) reactivação do Centro de Documentação Ambiental da Quercus Açores;
f) acompanhamento dos planos de ordenamento do território e dos planos das bacias hidrográficas com especial atenção ao Município de Ponta Delgada;
g) abertura da sede ao público;
h) organização de sessões temáticas na área ambiental;
i) formações de curta duração em várias áreas;
j) elaboração de desdobráveis sobre gestão racional de recursos e resíduos;
l) implementação de projectos de educação e sensibilização ambiental a aplicar no Concelho;
m) organização de visitas a locais de interesse ambiental para a rede de ATL’s e escolas do Concelho;
n) acompanhamento da reflorestação e reabilitação dos espaços verdes da Cidade;
o) apoio à execução do Plano de Acção do Parque Urbano de Ponta Delgada.


8. Considerando que muitas destas intenções se enquadram no âmbito das preocupações da Câmara Municipal de Ponta Delgada em matéria de promoção e sensibilização ambiental e qualidade do ambiente;



9. Considerando, afinal, que importa co-responsabilizar os principais actores locais de desenvolvimento, promover uma atitude positiva e pedagógica no estímulo de novos comportamentos e proceder a uma monitorização e avaliação sistemática;


A Câmara Municipal de Ponta Delgada, representada pela sua presidente, Dra. Berta Maria Correia de Almeida de Melo Cabral, e o Núcleo Regional da Quercus – São Miguel, representado pelo seu presidente, Dr. Paulo do Nascimento Cabral, celebram entre si o presente protocolo que visa assegurar uma conjugação de esforços entre as duas entidades, ao longo do Ano Internacional da Biodiversidade, para a prossecução em geral dos objectivos supramencionados.


Paços do Concelho, 8 de Abril de 2010"