domingo, 17 de janeiro de 2010

Tauromaquia artística?!

Segundo a imprensa angrense, está em fase de elaboração um "Regulamento de espectáculos tauromáquicos de natureza artística"!!!!!!
A Quercus apresenta, publicamente, uma proposta para o 1º artigo desse regulamento:
Artigo 1º
(Definição de arte em tauromaquia)

Considera-se uma manifestação artística a destreza em espetar, consecutivamente, ferros de tamanho variado no dorso de um touro, até abrir uma chaga com a profundidade máxima possível. O artista, será avaliado pelo número de ferros que consegue cravar, profundidade da ferida e quantidade de sangue perdido pelo animal. O público poderá aplaudir ou vaiar o artista durante o seu desempenho.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Reunião com uma delegação do Bloco de Esquerda

A Direcção da Quercus recebeu hoje, na sua Sede, uma delegação do Bloco de Esquerda que integrava a deputada Zuraida Soares. Foram analisados vários temas da actualidade ambiental, com particular destaque para a intenção da AMISM instalar uma central incineradora de Resíduos. A Quercus voltou a defender a sua posição frontalmente contrária a essa péssima e perigosa solução. Essa intenção, não é minimamente razoável e sensata para atingir uma boa e sustentável Gestão dos Resíduos Sólidos Urbanos. Também foram abordados outros importantes temas ambientais como a preservação da qualidade e quantidade dos recursos hídricos, Conservação da Natureza nas Zonas Protegidas, desfiguração ambiental da orla costeira com aberrantes acessibilidades e construções e a delapidação paisagística com a construção das SCUT. Há necessidade de uma política ambiental mais actuante e visível por parte da Secretaria do Ambiente. A reunião decorreu num clima de frutuoso diálogo com vista a uma concertação de esforços na Defesa e Valorização do património ambiental dos Açores.
A Direcção da Quercus

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Queimar e poluir o ar em vez de reciclar?! Gestão não é combustão!

Posição da Quercus sobre a Incineração de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU)

1. O novo Presidente da Associação de Municípios da Ilha de S. Miguel (AMISM), tal como o anterior, voltou a defender a incineração como boa solução, na sua opinião, para a redução na deposição de Resíduos Sólidos Urbanos, em aterro sanitário.
2. A Quercus manifesta a sua frontal oposição a esse tipo de solução que afecta a qualidade atmosférica e, por consequência, a própria saúde humana.
3. A Quercus relembra que o Governo Regional, perante semelhante intenção do anterior Presidente da AMISM, manifestou a sua discordância de forma clara, remetendo a sua posição para outras alternativas ambientalmente mais sustentáveis, modernas e seguras. A incineração é uma forma obsoleta e perigosa de gerir e tratar os Resíduos Sólidos Urbanos.
4. Numa altura em que todos os países, incluindo Portugal, procuram combater as emissões de gases poluentes e com efeito de estufa, embora com reduzido sucesso, a Quercus considera que a chamada “valorização energética” dos resíduos, através de incineração, é um ilusionismo para enganar a opinião pública, porque está comprovado cientificamente que a incineração liberta perigosas dioxinas e outros elementos tóxicos e cancerígenos para a atmosfera. Por outro lado, a incineração de 1 tonelada de resíduos urbanos, em virtude do seu grande teor em plásticos e outros materiais sintéticos, liberta 395 kg de dióxido de carbono (CO2) de origem fóssil, gás responsável pelo efeito de estufa.
5. A Quercus é adepta do tratamento mecânico e biológico (vermicompostagem, por exemplo) como moderna e segura alternativa ambiental. Foi possível comprovar que o tratamento mecânico e biológico permite reciclar até 60% de resíduos urbanos indiferenciados. Actualmente muitos dos sistemas de RSU estão a adoptar esta tecnologia como uma forma de melhorar o seu desempenho na recolha selectiva de materiais para reciclagem. A aposta deverá passar pela generalização do uso desta tecnologia pelos sistemas de gestão de resíduos do país, no sentido de permitir o aumento da vida útil dos aterros sanitários e a diminuição dos seus impactos, quer para as populações quer para problemas como as alterações climáticas.
6. A Quercus nunca calará a sua voz contra a incineração de Resíduos Sólidos Urbanos porque defende alternativas tecnológicas que são ambientalmente mais seguras, renováveis e recicláveis. Em matéria de gestão dos RSU, a política dos 3 R’s (Reduzir, Reciclar e Reutilizar) tem de ser posta em prática!

Ponta Delgada, 04 de Janeiro de 2010

A Direcção da Quercus

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Que política ambiental tem o Governo para as Fajãs?


A segurança e a própria vida dos poucos habitantes da Fajã de Stº Cristo estiveram em sério risco pelo avanço do mar. Será de impor fortes restrições de habitabilidade nessas zonas geologicamente instáveis ou o Governo deverá, a pedido do Presidente de Câmara, fazer "obras definitivas" para conter o mar? Que obras serão essas? Depois de "assassinar" a Fajã do Calhau, o Governo irá intervir como em S. Jorge?!

A União Europeia foi derrotada em Copenhaga!

Na Cimeira de Copenhaga, sobre alterações climáticas, a posição da UE, mais restritiva na emissão de gases com efeito de estufa, foi derrotada pelos interesses industrialistas americanos e chineses. Com pés de barro e sem líderes fortes, que ideias e que estratégia terá a UE para se fazer respeitar num mundo global de negócios que desvaloriza a sustentabilidade ambiental planetária?

domingo, 3 de janeiro de 2010

2010: Ano Internacional da Biodiversidade.

A União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) estima que 1/4 das espécies conhecidas pelo homem estejam ameaçadas de extinção. O total de espécies com nome científico é de 1,8 milhão. O total de espécies no planeta pode atingir um número entre 8 milhões e 10 milhões. Mas, há estimativas que variam de cinco milhões a 100 milhões! Há, ainda, muita espécie para descobrir, estudar e proteger!
Nos Açores existem 420 taxa (espécies e subespécies) terrestres que são endemismos, ou seja, apenas ocorrem nestas ilhas. Por exemplo, no que respeita a plantas vasculares, actualmente conhecem-se cerca de 947 espécies e subespécies.